Quase todas as pessoas encontram o mesmo problema: falta de informação sobre a doença e falta de referências para profissionais qualificados, ou seja, há falta de informação para os doentes, mas também para os médicos. Esta é uma questão nada fácil de lidar.
Nova Gente, Fevereiro de 2010
Falta de informação
16 de março de 2010Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 4:09 da tarde 0 comentários
Medicamentos Órfãos
Pela sua raridade, a medicação para estas doenças torna-se pouco comum ou mesmo única. A Indústria famacêutica gasta imenso no desenvolvimento do medicamento e, quando sabe que certa doença afecta poucas pessoas, nao lhes compensa o preço financeiro.
Nova Gente, Fevereiro de 2010
Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 4:04 da tarde 0 comentários
Mas o qe são afinal as Doenças Raras?
2 de março de 2010Afectam com pouca frequência ou raramente, "uma em cada duas mil pessoas".
Números...
- Entre 24 a 36 milhões afectados no Mundo;
- 80% destas patologias tem origem em alterações genéticas;
- 600 a 800 mil afectados em Portugal.
Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 4:34 da tarde 0 comentários
Três Perguntas a Luís Nunes
23 de fevereiro de 2010(coordenador do Programa Nacional para as Doenças Raras)
Qual é a prioridade do plano para as doenças raras?
Criar uma rede de referenciação; e o documento que diz o que são centros de referência e como devem ser criados já está pronto para ser enviado para a Direcção-Geral de Saúde. O objectivo é ligar as pequenas unidades aos grandes centros de saber, que irão supervisionar o tratamento dos doentes e dar formação e orientação técnicas às equipas regionais. As unidades vão poder candidatar-se ao centro de referência das várias patologias, mas defendo que as doenças hereditárias do metabolismo devem ter prioridade: os tratamentos são muito caros e é preciso existir centralização.
Ser um centro de referencia implica gastos muito elevados. Acredita que os hospitais vão apresentar candidaturas?
Sim. Até os privados vão estar interessados. Ser um centro de referência da notoriedade e mostrar que se é bom. O hospital terá de investir, mas haverá mecanismos financeiros de diferenciação, à semelhança do que é feito para pagar os transplantes.
Os doentes queixam-se de que o acesso ao tratamento é demorado e difícil. Têm razão?
A tutela tem adoptado uma boa estratégia. Criou comissões técnicas de regulação a nível nacional para confirmar o diagnóstico e determinar a terapêutica, paga pelo Estado. Contudo, nem todas as doenças raras estão abrangidas. Nesses caso, as decisões ficam dependentes das admistrações dos hospitais, mas não faz sentido que umas autorizem e outras não, mesmo sabendo que os gastos têm consequências diferentes para os hospitais mais pequenos.
Expresso, 06 de Fevereiro de 2010
Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 4:35 da tarde 0 comentários
Estatística
17 de fevereiro de 2010600 mil a 800 mil pessoas em Portugal são portadoras de uma doença rara e a maioria tem uma patologia com menos de 100 casos no país. Na união Europeia, estima-se que existam 15 milhões de indivíduos com doenças invulgares.
.
7 mil patologias órfãs - as que afectam uma em cada 2000 pessoas - estão identificadas, mas por semana são descritas mais cinco. A maior parte (80%) tem origem genética.
.
57 medicamentos órfãos (únicos e para doenças raras) estão autorizados em Potugal. Apenas 44 são comercializados.
.
2010 é a meta do Plano Nacional de Saúde para utilizar 100% dos remédios órfãos disponíveis. os dados mais recentes (2008) revelam uma taxa de 57,1%.
.
Expresso, 06 de Fevereiro de 2010
Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 12:39 da tarde 0 comentários
Portugal vai iniciar registo de doentes
Ninguém sabe ao certo quantos portugueses sofrem de uma doença rara.
Os únicos dados disponíveis são estimativas europeias e a Federação das Doenças Raras de Portugal decidiu agora iniciar o primeiro registo nacional. O projecto vai ser 'posto em marcha' na terça-feira e tem como objectivo fazer um retrato completo da situação nos próximos quatro anos.
A par da informação estatística, o registo pretende ainda reunir dados sobre diagnóstico, tratamento, medicação, consultas, internamentos, consequências psíquicas e económicas da doença e o nível sócio-económico dos doentes, por exemplo.
A informação será obtida a partir de associações de doentes, hospitais, centros de saúde, unidades de investigação, consultas de genética e, em último recurso, das delegações do Instituto Nacional de Medicina Legal.
Expresso, 06 de Fevereiro de 2010
Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 12:31 da tarde 0 comentários
Estado recusa pagar medicamento para doença rara.
9 de fevereiro de 2010Publicada por Cláudio, Diana, Gonçalo, Inês, Patrícia e Petty à(s) 3:42 da tarde 0 comentários